Nesta sexta-feira (12), o SESC Mossoró realiza uma programação para lá de cultural. É o Projeto Ação SESC Literatura, que nesta edição, tem como tema “Juntando Poesias”, evento que busca, principalmente, estimular a população à leitura, abarcando os mais diversos gêneros. A programação acontecerá na Biblioteca SESC Mossoró, a partir das 19h.

#paracegover: cartaz com cor predominantemente laranja escrito: “Ação SESC de Literatura: Juntando Poesias”. Logo abaixo: “SESC MOSSORÓ (área em frente à biblioteca)”.

Não é a primeira vez que o SESC promove esta ação. Eventos voltados para o incentivo à leitura são comuns na entidade, como debates literários, narração de histórias, apresentações artísticas, exposições de livros, entre outras interações. A Ação SESC Literatura é uma delas, e acontece anualmente, cumprindo com o objetivo de aproximar a relação que existe entre o leitor, o texto e o escritor, alcançando principalmente a comunidade escolar da rede pública e privada de ensino e da Escola SESC.

A programação cultural contará com alguns nomes fortes no cenário artístico da cidade de Mossoró. Um deles é a banda CoisaLuz, grupo musical formado por quatro mulheres, nordestinas, feministas, que buscam nas músicas, o poder de expressar as suas raízes, entrelaçadas pelas suas influências afro-brasileiras e indígenas.

#paracegover: Da esquerda para direita, está Dayanne Nunes com um vestido bege envolto do pescoço, com o cabelo preso e com a língua de fora, segurando a mão de Flávia Mayara, que está com o cabelo solto, um sorriso expressivo, um batom laranja e um vestido marrom fechado por cima do ombro direito. Ela está segurando a mão de Bianca Cardeal, que está com um vestido amarelo amarrado pelo pescoço, está com um sorriso expressivo, batom vermelho escuro e seu black power. Elas são as integrantes do Coisa Luz. Fundo preto. FOTOGRAFIA: desconhecido.

A Ação terá também a exposição “Corpo Diaspórico”, da artista visual Malu. A exposição trata sobre os sentimentos difusos de convivências da autora com a branquitude de forma racializada, abordando a diáspora em suas obras. Malu já participou de outras exposições, no entanto, este é o seu primeiro projeto totalmente individual. 

#paracegover: Malu é mulher, negra, está séria, com tranças, sentada, com uma camisa de alça. De fundo, uma parede branca, uma cortina vermelha e um de seus quadros por trás. FOTOGRAFIA: desconhecido.

É importante lembrar que Malu assina a exposição visual e virtual deste mês de novembro aqui no Reticências Culturais. Vale a pena conferir!

O Projeto Juntando Poesias, que acontece logo mais, também terá a participação mais que especial da cantora e rapper Eva Rocha, conhecida como Cabocla de Jurema. Uma vez multiartista, ela mescla nas suas músicas, o Soul, o reggae, o rap e o hip-hop. Nas suas letras e performances, o racismo estrutural o machismo, a discriminação racial, o sexismo e a violência contra as mulheres, são alguns dos desabafos presentes.

#paracegover: Cabocla de Jurema (Eva Rocha) é negra, tem cabelo curto, está séria. Ela veste uma roupa branca com um colar bege, e por cima um lenço em tons de amarelo e preto e estampado. Eva está segurando o lenço como se fosse colocá-lo por cima da cabeça. Ela está num lugar ao ar livre, com plantas e água ao redor. FOTOGRAFIA: Igor Pontes.

Ainda na área musical, o MC, poeta e beatmaker, Comedor de Camarão, também estará presente. Seu nome? Lucas Matheus… mas ele dá espaço ao grande artista Comedor de Camarão. Na sua trajetória artística, ele já lançou alguns trabalhos instrumentais, como as beatapes “Latino”, “Galeria” e “Ensaio”, além de dois EPs, o “Resistência” e o “Sintonize”, este com a participação dos artistas Caboco e Pepeu Savant. 

#paracegover: em primeiro plano, o MC e beatmaker Comedor de Camarão graffittando o muro da Escola de Artes. Ele está de óculos escuro, uma camisa cinza e uma bermuda em tons de preto, além de estar segurando um tubo de tinta spray. De fundo, desfocado, o graffiteiro Edu Bandeira fazendo a sua arte no muro. FOTOGRAFIA: Cláudio Roberto.

E, para finalizar, a programação ainda contará com uma apresentação artística da bailarina Clara Santos, artista, mulher e preta. Importantíssima para o fortalecimento da cultura mossoroense. Onde ela puder expressar o que sente, está valendo rsrs… mas Clara é ainda mais ligada à dança, ao desenho/pintura e à escrita. É bailarina do grupo de dança do Colégio Diocesano Santa Luzia, o Diocecena, e com ele, já participou de alguns espetáculos, como Viva o Rock e Egito, assim como, de coreografias premiadas em festivais, como Selvagens, Carcará e Seca D’água. 

#paracegover: Clara tem cabelo preto e curto, usa argolas, cropped e calça pretas, tênis branco. Ela está com os braços levantados na altura da cabeça. De fundo, um muro feito com graffiti onde tem um rosto com barba e cabelo preso e alguns outros desenhos de pessoas se exercitando. FOTOGRAFIA: desconhecido.

O evento será gratuito e aberto ao público. As únicas exigências são: a obrigatoriedade do uso de máscaras e a apresentação do cartão de vacinação contra a COVID-19. Não deixem de comparecer!

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